sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Quiet nights of quiet stars!


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O pouco que ganhei para pouco me serviu, mas o muito que perdi que falta me faz. As poucas coisas boas que eu consegui conservar são as que ainda me fazem viver. Tive algumas alegrias momentâneas, que geralmente duravam uma noite, quando tinha sorte perduravam durante o outro dia, mas que depois rapidamente se transformavam em uma imensa infelicidade e um grande vazio. O que me consolava era aquela velha história de que não existe felicidade, existem momentos felizes. Consegui algumas coisas que muito queria, importantes para mim, mas por uma imaturidade irresponsável não consegui mantê-las. Tudo chegava e ia muito rápido. Aprendi que a dor da frustração de nunca ter tido, nunca ter conseguido é infinitamente menor do que a de perder o que foi conquistado. Fiz coisas de que me arrependo. Acreditei demais nos outros. Deixei de confiar e ouvir a mim mesma. Em vários momentos deixei de ser eu. Tudo perdeu a graça. Talvez, pelo fato de ter atropelado o meu destino, de ter pressa demais e querer tudo de uma forma imediata, não deixando o tempo fazer seu trabalho. Sinto falta de tantas coisas, tantas situações, algumas pessoas que foram perdidas pelo caminho e que dificilmente voltarão.

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Um comentário:

Veridiana disse...

crise [183]?
tbm tô nessas!
adivinha que dia é hoje?