domingo, 18 de janeiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

It's seems so familiar!

O que eu mais gosto nos Peanuts é o amor incondicional da Lucy pelo Schroeder, o pianista loirinho. Apesar de só levar foras, ela não desiste e tem certeza que eles irão casar.Podem criar milhões de desenhos animados, milhões de tirinhas, mas nenhuma irá se comparar com as histórinhas de Charlie Brown e seus amigos! São meus preferidos!


segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Thanks For the Memories!


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Na minha memória não guardo datas, não guardo nomes. As minhas recordações são mais abstratas. Lembro das luzes, das cores, dos cheiros, das emoções. Lembrei disso quando me deparei com a tarefa de lembrar que dia era hoje. Fui até as minhas mais remotas lembranças e nada. Lá não tem nada que esteja arquivado como: aconteceu dia 12 de Janeiro. Só encontrei arquivos do tipo: eu e a minha pulseira vermelha, o dia que voltamos todas sujas de barro, o casaco de veludo verde, o cigarro de menta, o dia que faltou luz, o cheiro de determinadas pessoas. E não pensem que são lembranças vagas. Muito pelo contrario, lembro de tudo detalhadamente e enquanto recordo sou capaz de sentir os cheiros, as sensações todas novamente. Reproduzo a cena em minha mente como se estivesse acontecendo naquele momento, mas datas nada. 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Quiet nights of quiet stars!


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O pouco que ganhei para pouco me serviu, mas o muito que perdi que falta me faz. As poucas coisas boas que eu consegui conservar são as que ainda me fazem viver. Tive algumas alegrias momentâneas, que geralmente duravam uma noite, quando tinha sorte perduravam durante o outro dia, mas que depois rapidamente se transformavam em uma imensa infelicidade e um grande vazio. O que me consolava era aquela velha história de que não existe felicidade, existem momentos felizes. Consegui algumas coisas que muito queria, importantes para mim, mas por uma imaturidade irresponsável não consegui mantê-las. Tudo chegava e ia muito rápido. Aprendi que a dor da frustração de nunca ter tido, nunca ter conseguido é infinitamente menor do que a de perder o que foi conquistado. Fiz coisas de que me arrependo. Acreditei demais nos outros. Deixei de confiar e ouvir a mim mesma. Em vários momentos deixei de ser eu. Tudo perdeu a graça. Talvez, pelo fato de ter atropelado o meu destino, de ter pressa demais e querer tudo de uma forma imediata, não deixando o tempo fazer seu trabalho. Sinto falta de tantas coisas, tantas situações, algumas pessoas que foram perdidas pelo caminho e que dificilmente voltarão.

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